sábado, 8 de agosto de 2015

Criolipólise: Entenda como ela age no corpo

Criolipólise: Entenda como ela age no corpo

Olá lindos e lindas!
Hoje a matéria é sobre a Criolipólise. Um método de congelamento que ajuda a eliminar gordura e  reduzir medidas, que está cada vez mais em evidência no merdado da estética e beleza.

Criolipólise: Entenda o processo




A criolipólise é um método não invasivo que foi desenvolvido por cientistas de Harvard. Acredita-se que o equipamento induz uma paniculite lobular (inflamação do tecido subcutâneo) causando a cristalização dos lipídeos nos adipócitos, induzindo a apoptose dessas células, o que estimula o aparecimento do infiltrado inflamatório inicial e posteriormente a fagocitose por macrófagos.
Essas alterações nas células podem ser notadas histologicamente após o segundo dia de tratamento onde já podemos encontrar infiltrado inflamatório misto, composto de neutrófilos e células mononucleares.
Após a primeira semana da aplicação o infiltrado se torna mais denso e observa-se importante paniculite lobular. Nesta primeira semana os sinais clássicos como dor, rubor, calor e edema podem estar presentes. A dor pode ser controlada a base de analgésicos, se houver necessidade.
Até os 15 primeiros dias o infiltrado atinge seu pico máximo. Neste momento, os adipócitos estão envolvidos por histiócitos, neutrófilos, linfócitos e outras células mononucleares.
Nos próximos 30 dias o infiltrado ira se tornando monocelular, mais característico de um processo de fagocitose. Os macrófagos começam a fagocitar e digerir os adipócitos apoptóticos, facilitando sua eliminação. 
Finalmente, os lobules de tecido subcutâneo diminuem de tamanho e os séptos fibrosos constituem o maior volume do tecido subcutâneo. Clinicamente isso corresponde a diminuição da camada de gordura.
Outras justificativas para esse mecanismo de ação seria a oxidação e morte celular decorrente da vasocontricção causada pelo frio e a alterações que ocorrem nas proteínas de superfície dos adipócitos, quando submetidos ao frio, que não conseguem ressintetizar-se sofrendo apoptose e morte prematura das células.
A comprovação dessa apoptose é demostrada por estudos imuno histoquímicos que revelam a presença de caspase-3 (enzima) na área da aplicação. Um importante marcador de apoptose (morte celular programada).

As vias de eliminação ainda não foram bem estabelecidas. Supoe-se três vias. A primeira , através do sistema linfático. A segunda através do fígado, onde a gordura e os restos celulares são metabolizados e eliminados pelas fezes e a Terceira, seleciona uma pequena quantidade para ser reaproveitada para formar hormônios sexuais. Embora este mecanismo ainda não esteja totalmente explicado.

Exatamente pelo fato dos adipócitos serem fagocitados, a liberação local de gordura é desprezível, quase não havendo liberação local de gordura, o que torna o procedimento bastante seguro, mesmo em indivíduos com algum grau de comprometimento heapático.


A gordura permanece sequestrada dentro do adipócito até serem digeridas e varridas pela inflamação natural que ocorre no local da paniculite.

É indicada para áreas pequenas onde há bolsas de gordura localizada, como aquelas resistentes que insistem em ficar, mesmo quando o paciente faz muita atividade física e dieta. O equipamento elimina até 30% da gordura em um período de 2 meses após a primeira sessão.
Após avaliação detalhada e a mensurarão da “capa adiposa”, que deve ser suficiente para formar a “prega”, o paciente é posicionado e o equipamento é ajustado com parâmetros específicos. Deve-se utilizar membrana de proteção específica para proteger a pele e evitar queimaduras.
No início, o paciente sente frio intenso e formigamento passageiro na região, associado a uma sensação de sucção que minimiza o aquecimento da área pelo fluxo sanguíneo e isola o local. Alguns equipamentos iniciam com o calor para estimular vasodilatação e fluxo sanguíneo acelerando o resfriamento a seguir. A aplicação pode durar de 30 a 50 minutos.
Após a aplicação, a área fica um pouco avermelhada, pode haver alteração temporária de sensibilidade, inchaço e, em poucos casos, hematoma. Entretanto, todos esses sinais e sintomas regridem em torno de 15 dias.


É de extrema importância realizar drenagem linfática regular após 15 dias da sessão. Se o paciente tiver tendência a flacidez, o uso da radiofrequência está indicado. 
O uso da cinta é obrigatório durante pelo menos 15 dias após. O ideal é 30 dias. A cinta além de conter o edema ainda ajuda a redistribuir a gordura que permanece evitando depressões no local da aplicação.
O intervalo entre as sessões varia de 6 a 8 semanas e o número de sessões variam conforme a localização e a área de gordura.
O tratamento está contraindicado para gestantes, em pacientes com crioglobulinemia (presença de proteínas anormais no sangue), na síndrome de Raynaud, com urticária e alergia ou intolerância ao frio.
É importante certificar-se da regulamentação desses equipamentos e da capacitação e seriedade do profissional que aplica, pois, quando mal aplicada, pode levar a queimaduras na pele que podem deixar marcas irreversíveis.



Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO 






Fonte: Ap Estética e Bem Estar
Publicado em: 2015-04-28T06:07:00.004-07:00

Nenhum comentário:

Postar um comentário